Houve momentos em que uma passagem da parashá desta semana foi, para mim, pouco menos do que salvar vidas. Nenhuma posição de liderança é fácil. E a liderança espiritual pode ser a mais difícil de todas. Embora a imagem pública dos líderes geralmente os apresente como figuras calmas, otimistas e serenas, a realidade por trás dessa fachada é bem diferente. Todos nós, em algum momento da vida, experimentamos um turbilhão de emoções ao nos depararmos com a gravidade das divisões sociais, a complexidade dos desafios que enfrentamos e a fragilidade do terreno em que pisamos. São momentos em que a clareza sobre nossos objetivos se choca com a insegurança sobre como alcançá-los, abrindo caminho para o desespero. O momento crucial da nossa parashá se revela quando Moisés desce ao seu ponto mais baixo. A causa precipitante, aparentemente banal, foi o murmúrio do povo em relação à comida. Imbuídos de uma nostalgia ilusória, clamavam pelos peixes, pepinos, melões, alho-poró, cebol
Seguimos os mandamentos da Torah, segundo as interpretações de Yeshua Rabeinu (que é chamado popularmente de Jesus)