Ao contrário do calendário judaico moderno, que se baseia em complexos cálculos matemáticos estabelecidos há quase dois mil anos, o calendário bíblico era fundamentado na observação direta dos ciclos lunares. A cada mês, duas testemunhas precisavam confirmar visualmente a aparição da lua nova para que um tribunal religioso declarasse o início do novo mês, chamado de Rosh Chodesh. Essa prática, que perdurou por séculos, foi abandonada em favor de um sistema que permitisse aos rabinos intercalarem dias específicos, mais alinhados a tradição do que ao mandamento bíblico. A observação da Lua Nova era um pilar fundamental da vida judaica, e as testemunhas que a atestavam desempenhavam um papel vital. Essas pessoas, de notável integridade e com qualificações comparáveis aos líderes religiosos descritos em 1 Timóteo 3, tinham a responsabilidade de anunciar o início de um novo mês ao Sinédrio, o mais alto tribunal religioso. A relevância desse evento era tal que, em casos excepcionais,
Seguimos os mandamentos da Torah, segundo as interpretações de Yeshua Rabeinu (que é chamado popularmente de Jesus)