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A CHAVE DA DEFINIÇÃO DO PECADO

 


Você já se perguntou o que exatamente é o pecado?

 

Muitas religiões dizem que as pessoas não devem pecar e que devem evitar situações pecaminosas, porém não são muitas as que definem o termo “pecar”.

 

Os crentes no Messias devem viver uma vida separada e sem pecado, então ajudaria bastante ser capaz de identificar exatamente o que é o pecado de acordo com a Bíblia. E a maioria das pessoas concorda que o pecado entrou no mundo quando Adão se rebelou contra os mandamentos do Todo-Poderoso. Mas, o que você acha que é o pecado? Você acredita que Yeshua pecou? Devemos viver sem pecado? Onde entra o Antigo Testamento nessa questão de combater o pecado?

 

De acordo com a Bíblia:

 

Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Elohim (Romanos 3:23)

 

As Escrituras também nos falam:

 

Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça; para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Yeshua HaMashiach nosso Senhor. (Romanos 5:20,21)

 

Através destes versículos, uma pessoa pode entender os efeitos do pecado. O pecado afetou a todos que vivem desde o início dos tempos. O pecado separa o homem do Pai Celestial. O pecado faz a humanidade precisar de perdão. Sem perdão, não há vida eterna, não há graça, e não há justiça. Isto tudo por causa do pecado. Uma das razões pelas quais o Messias veio foi para remediar o pecado.

 

O Pecado definido pela Bíblia

 

Bem, o livro de 1 João fala vividamente sobre o assunto e responde a essa pergunta com uma resposta profundamente simples. A definição e o remédio para o pecado são ambos discutidos em 1 João 3:4-7:

 

Qualquer que comete pecado, também comete iniquidade; porque o pecado é iniquidade. E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há pecado. Qualquer que permanece nele não peca; qualquer que peca não o viu nem o conheceu. Filhinhos, ninguém vos engane. Quem pratica justiça é justo, assim como ele é justo.

 

E aqui está em português claro e simples: porque o pecado é iniquidade, ou seja, violação da Torá! Para ser sem pecado, a pessoa precisa ser ao contrário, isto é, não violar a Torá. Então, evidentemente, se a Torá/Lei define o que é o pecado, então a Torá/Lei permanece.

 

Espere um minuto! O Cristianismo ensina que os crentes não estão debaixo da Lei, mas debaixo da graça. O Cristianismo diz que a Lei já passou e que estamos na “época da graça”. O Cristianismo diz que a Lei é algo ruim, um conjunto de regras e regulamentos confusos que só atrapalham.

 

Bem, de acordo com a passagem acima das Escrituras, “o pecado é a violação da Torá”. Se uma pessoa viola as leis de YHWH, então a pessoa está pecando. O pecado é não observar ou obedecer às leis ou mandamentos da Bíblia. O pecado é uma vida sem a Torá/Lei, isto é, em “iniquidade”.

 

A Torá ou A Lei

 

A propósito, a palavra “Lei” é uma interpretação grega da palavra hebraica “Torá”. A palavra “Torá” no hebraico significa “ensinamento” ou “instrução”. A “Lei”, como costuma ser traduzida a palavra Torá, nos traz à mente uma ordem restritiva, mas este não é o caso. A Torá foi dada para o benefício da humanidade, e não para atrapalhá-la. A Torá é o conjunto de instruções amorosas que nos guia no viver como povo escolhido de YHWH. A Torá é tradicionalmente considerada como sendo os 5 primeiros livros do "Antigo Testamento", incluindo o Decálogo ou Dez Mandamentos. Porém, a Lei não é apenas judaica, ela é bíblica.

 

Os cristãos normalmente chamam a Torá de Lei porque a maioria das traduções para as línguas modernas das Escrituras traduzem dessa forma. A razão disto ter acontecido é porque os rabinos anteriores a Yeshua traduziram as Escrituras hebraicas para o grego, dando origem à Septuaginta. A Septuaginta traduziu a Torá para a palavra grega “nomia” ou “nomos”. O termo “nomos” era usado na cultura grega como sendo uma lei inalterável. Seguindo esta tradição, a tradução grega do Novo Testamento também usa nomia/nomos para significar Torá.

 

O grego tem tido uma influência mais direta e profunda nas línguas modernas do que o hebraico, e este é o motivo pelo qual na maioria das línguas, fala-se da “lei de Moisés”, ao invés de a “instrução de Moisés”. Quando a Torá ou Lei é mencionada na Bíblia, na maioria das vezes é associada à Torá de Moisés, isto é a Torá ou Ensinamento que YHWH deu a Israel no deserto.

 

Contudo, YHWH usa a palavra Torá para significar as Suas Instruções através das Escrituras hebraicas, o que inclui os Profetas e os Livros Poéticos. Uma vez que toda a Sua Palavra é Ensinamento, então toda ela é Torá. As Escrituras dizem:

 

Veio, pois, Moisés, e contou ao povo todas as palavras de YHWH, e todos os estatutos; então o povo respondeu a uma voz, e disse: Todas as palavras, que YHWH tem falado, faremos. Moisés escreveu todas as palavras de YHWH, e levantou-se pela manhã de madrugada, e edificou um altar ao pé do monte, e doze monumentos, segundo as doze tribos de Israel. (Êxodo 24:3,4)

 

A Torá, ou os primeiros 5 livros da Bíblia, é a história da família de Israel. Como a família começou com apenas uma pessoa justa chamada Avraham (Abraão), os seus anos de escravidão, o êxodo, a conquista da Terra Prometida, e como ela formou o governo teocrático – tudo isso é discutido em Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.

 

Os rabinos do Judaísmo têm estudado a Torá por milhares de anos e fizeram uma lista dos mandamentos encontrados na Torá. Segundo esses rabinos, existem um total de 613 mitsvot (mandamentos) que foram dados aos filhos de Israel uma vez que eles começaram a formar a sua nação.

 

É importante entender que estas mitsvot (mandamentos) foram amorosamente estabelecidos para a nação de Israel para instrução sobre como ser a nação separada que adora a YHWH. Todos estes mandamentos são eternos, e todos estes mandamentos são para todo Israel, tanto para naturais quanto para enxertados.

 

Hoje, a Torá é todo o conselho de YHWH, a Bíblia, inclusive os ensinamentos de Moisés. Em lugar algum nas Escrituras se fala mal da Lei ou se diz que ela é contrária à vontade de YHWH. Na realidade, em diversos lugares, principalmente nos Salmos, você encontra paz, alegria e bênção vindos da observância e da meditação na Torá. Leia o Salmo 1 e o Salmo 119 para um bom exemplo de como crentes devem se aproximar da Torá.

 

A Torá não inclui o Talmud, a Mishná ou outras literaturas rabínicas, que o Judaísmo tradicional chama de “Torá Oral”, isto é, os ensinamentos/interpretações judaicos tradicionais da Torá. Para os crentes em Yeshua, os escritos do Talmud estão disponíveis como referências, mas não são considerados como totalmente inspirados pelo Espírito. Da mesma forma, os seguidores da fé não devem se apoiar nas tradições dos chamados “pais da igreja” como doutrina.

 

A Bíblia, em sua totalidade, é a única e infalível palavra de YHWH. A Torá explica exatamente como um crente deve comer, viver, adorar, tratar outras pessoas, e se casar. Quase todas as experiências da vida são discutidas nos primeiros cinco livros de Moisés. E de acordo com a própria Bíblia, não seguir estes mandamentos é pecar.

 

De acordo com o Dicionário Bíblico Holman, uma publicação batista:

 

O pecado é a transgressão da lei. Deus estabeleceu a lei como um padrão de retidão; qualquer violação deste padrão é definida como pecado. Deuteronômio 6:24-25 é uma declaração deste princípio da perspectiva de que uma pessoa que cumpre a lei é justa. A implicação é a de que uma pessoa que não cumpre a lei não é justa, isto é, é pecadora.

 

O Dicionário Holman continua:

 

O Antigo Testamento tem um vocabulário rico para o pecado. A palavra hebraica ‘chatá’ significa ‘errar o alvo’, tal como o grego ‘hamartia’. A palavra poderia ser usada para descrever uma pessoa usando um arco-e-flecha e errando o alvo com a flecha. Quando é usada para descrever o pecado, significa que a pessoa errou o alvo que Deus estabeleceu para a vida da pessoa.

 

Uma outra palavra hebraica empregada nesse contexto é “Aven”, a qual descreve um espírito tortuoso ou perverso, associado ao pecado. Pessoas pecadoras perverteram os seus espíritos e se tornaram tortuosas ao invés de retas. O pecado é simplesmente o oposto da justiça ou da retidão moral da Torá.

 

O avanço mais notório na visão de pecado do “Novo Testamento” é que o pecado é definido contra o pano-de-fundo de Yeshua, a Torá Viva, como sendo o padrão de retidão. A vida dEle exemplifica a perfeição. A pureza exaltada da Sua vida cria a norma para julgarmos aquilo que é pecado.

 

O Messias Yeshua é a Torá ou Lei viva. “E a Palavra se fez carne” (João 1:4). Yeshua na realidade andou em plena observância dos mandamentos da Torá e nunca violou a Lei ou pecou. Ou, para falar bem claramente, Yeshua observou a Torá inteiramente e, portanto, para seguir a Yeshua, o homem deve seguir a “Lei do Antigo Testamento”.

 

Uma vida modelada a partir de Yeshua e, consequentemente, da Torá, será uma vida sem pecado! Pois Yeshua nunca violou a lei. Lembre-se que em 1 João 3:4 é dito que “o pecado é a violação da Torá”. Portanto, se Yeshua observou ou obedeceu à Lei, Ele nunca pecou. Se você crê nas Escrituras então você deve concordar que o pecado é a “violação da Torá” e que para ser sem pecado, alguém deve obedecer à Torá.

 

Bem, isso é exatamente o que Yeshua fez e o que Ele nos ordena a fazer. Se não havia pecado em Yeshua, então nEle não havia violação à Torá. Ele podia tocar em leprosos, nos mortos etc., sem se tornar impuro porque Ele era um cohen (sacerdote). E mesmo assim, a impureza não seria sinônimo de pecado.

 

E sim, Yeshua frequentemente defendeu a Torá dizendo “Vós tendes ouvido…” e depois dizia “e eu vos digo ainda…” Estas palavras não eram direcionadas à Torá, mas sim aos líderes religiosos que ensinavam coisas que frequentemente violavam a Torá.

 

Estas palavras penetrantes de Yeshua encontradas em Mateus 5 e em outros lugares foram ditas conta aqueles que pervertiam a Torá: alguns fariseus, saduceus e escribas:

 

Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela. (Mateus 5:27,28)

 

Parte do ministério de Yeshua era chamar as pessoas de volta à interpretação e ao entendimento correto da Torá. Ele nunca ensinaria contra ela. Pergunte a si mesmo: se o Salvador é a Palavra Viva, Ele ensinaria aos outros a não seguirem a Palavra?

 

Quando Yeshua proferiu o grande mandamento, Ele não estava dizendo às pessoas que elas não precisavam seguir outros aspectos da Lei. Assim como se um governo decreta uma lei de trânsito, as pessoas ainda têm que seguir as outras leis e sinais de trânsito para dirigirem em segurança.

 

E os fariseus, ouvindo que ele fizera emudecer os saduceus, reuniram-se no mesmo lugar. E um deles, doutor da lei, interrogou-o para o experimentar, dizendo: Mestre, qual é o grande mandamento na lei? E Yeshua disse-lhe: Amarás a YHWH teu Elohim de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os profetas. (Mateus 22:34-40)

 

O amor é o fundamento de toda a obediência à Torá. Aqui Yeshua insiste que a “Torá e os profetas” dependem do relacionamento do homem com YHWH e com as pessoas ao seu redor. Sim, Israel deve amar a YHWH e as demais pessoas, mas como alguém pode fazer isso? É fácil! Seguindo a Torá!

 

Lei e Graça

 

As Escrituras são verdadeiras. Há uma maldição descrita na Lei e nós não estamos debaixo dela, mas sim na graça ou “chessed”, ao confiarmos em Yeshua como o Messias:

 

O Messias nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro; para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Yeshua HaMashiach, e para que pela fé nós recebamos a promessa do Espírito. (Gálatas 3:13,14)

 

Mas, a “época da graça” não começou necessariamente com o Messias. A graça, ou misericórdia, começou no Éden, quando nosso Pai, YHWH, perdoou ao homem por violar seu mandamento.

 

Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Elohim. Não vem das obras, para que ninguém se glorie. (Efésios 2:8,9)

 

Esta passagem popular do “Novo Testamento” não significa que a Lei foi abolida.

 

Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um traço ou um yud jamais passará da lei, sem que tudo seja cumprido. (Mateus 5:18)

 

Ainda não temos o cumprimento de tudo, nem estamos vivendo Novos Céus e Nova Terra, portanto a Lei ainda não “passou”. A Torá permanece para definir exatamente o que é o pecado e para ser um manual para todos os crentes seguirem. Romanos 6:15 explica bem este ponto:

 

Pois que? Pecaremos porque não estamos debaixo da lei (i.e., violação da Torá), mas debaixo da graça? De modo nenhum.

 

Portanto, para vivermos uma vida de obediência a Elohim devemos seguir a Torá e não a violar!

 

Entenda que a Lei não é um sistema religioso onde o Messias acidentalmente nasceu. Ao invés disto, era o padrão e plano de Elohim para o homem. Yeshua observou o Shabat, celebrou as festas bíblicas, comeu apenas alimentos puros e foi circuncisado de acordo com a Torá de YHWH. Yeshua não veio para “abolir a Torá” (Mt. 5:17-20), mas para apresentar ao mundo uma vida perfeita, pela qual devemos seguir como modelo.

 

Todos os mandamentos da Bíblia ainda se aplicam hoje e são válidos como estilo de vida para todos os que creem no Messias. Yeshua, a Lei Viva ou a Torá Viva, é o padrão de retidão e todos os mandamentos ensinados nas Escrituras permanecem válidos para serem postos em prática, se as circunstâncias ainda existirem hoje ou caso contrário, a desobediência nos levará ao pecado. Somos responsáveis pelas leis que nos dizem respeito. Por exemplo, as leis do Templo não podem ser realizadas sem um Templo. E muitos dos mandamentos não podem ser realizados se a pessoa não mora dentro da Terra Prometida, ou se o governo do seu país não segue a Torá. E há leis específicas, como as leis para os levitas por exemplo, as quais são para serem seguidas apenas pelos sacerdotes levitas.

 

Contudo, os princípios das leis que se aplicam a nós são válidos para o homem hoje. A Lei é para a proteção do pecado e conduzirá o homem à vontade declarada de YHWH. O que é o pecado? O pecado é a violação da Torá/Lei. E o que é a Lei? É o conjunto de instruções e guias amorosos dados por YHWH na Torá.

 

Maldito aquele que não confirmar as palavras desta lei, não as cumprindo. E todo o povo dirá: Amém. (Deuteronômio 27:26)

 

Você pode dizer “Amém” a este artigo?

 

Conselhos Práticos

 

Para ajudá-lo a viver uma vida sem pecado, o que significa viver uma vida de obediência à Lei de YHWH, aqui estão algumas sugestões:

 

1. Substitua para entender. Sempre que você ler “iniquidade” lembre-se que a tradução literal é “violação da Torá”. Sempre que houver esta palavra, substitua-a e você verá que seu coração mudará e se tornará submisso à lei/instrução/Torá.

2. Aprenda tudo o que puder sobre a Torá e submeta-se a ela. A medida em que for fazendo isso, o Pai se aproximará de você.

3. Não perverta este ensinamento em legalismo. A salvação não vem pela observância das “obras da lei”.

4. Recebas as bênçãos que vêm da obediência. A medida em que você caminhar na Torá, as pessoas ao seu redor perceberão a diferença. Use cada chance para compartilhar a sua fé no Poderoso de Israel.

5. Entenda que a Torá é para hoje. As Escrituras deixam claro que dos 613 mandamentos dados na Lei do “Antigo Testamento”, aquilo que não se refere ao sacerdócio levítico, se refere a todos nós.

6. Peça ao Espírito Santo para abrir a sua mente à Palavra dEle. Muitos professores das igrejas ensinam que a Lei passou, mas a Bíblia diz que o Espírito Santo te conduzirá a toda a verdade.

7. Encontre um grupo que é aberto e o suporte! Não permita que outros plantem sementes de violação da Torá em sua vida. Leia, acredite, e conduza. Encontre alguém que possa instruí-lo nos caminhos da Torá e absorva o que puder!

 

por Rav. Dani’el Rendelman

Corrigido e adaptado por Francisco Adriano Germano

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