Hoje vamos abordar o tema das
festas bíblicas: porque é importante celebrar as solenidades bíblicas. E
gostaria de começar com a seguinte pergunta:
POR QUE ESTAMOS CELEBRANDO?
Vivemos em um tempo em que a
maioria das congregações que creem no Messias abandonaram completamente as solenidades
bíblicas. Praticamente não vê igrejas celebrando-as. Em seu lugar foram
adotadas uma série de festas que, quando analisadas mais profundamente suas
origens, percebe-se que são festas instituídas pela igreja romana, sendo muitas
delas importadas do paganismo. Cito como exemplo o Natal e a Páscoa Cristã,
esta última realizada na data da deusa da fertilidade nas culturas do
Hemisfério Norte.
A justificativa para isso costuma
ser a seguinte: essas pessoas alegam que as solenidades bíblicas, nos tempos
atuais, não têm mais a devida importância, porque elas ficaram no passado, elas
não fazem parte do “Novo Testamento”. Elas são algo que se referia ao “Antigo
Testamento”, já ultrapassada, coisa de judeu.
Esse artigo tem por objetivo ser
uma introdução breve sobre o tema, sem entrar em grande profundidade, porque é
um tema muito rico e a proposta é só instigar o leitor a perceber que as solenidades
bíblicas são muito importantes e procurar estudar mais o tema, se aprofundar
mais nessa questão.
Listarei a seguir os 5 motivos
para celebração das solenidades bíblicas.
ELAS SÃO UNIVERSAIS
Vamos analisar uma passagem que é
escatológica e que aparece em Zacarias 14.9,11 que diz assim:
E YHWH será rei
sobre toda a terra; naquele dia um será YHWH, e um será o seu nome[...] E
habitarão nela, e não haverá mais destruição, porque Jerusalém habitará segura.
(Zc 14.9,11)
Esse é um texto que se refere ao
fim dos tempos. Essa passagem continua e diz assim:
E acontecerá que,
todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém, subirão
de ano em ano para adorar o Rei, YHWH dos Exércitos, e para celebrarem a festa
dos tabernáculos. (Zc 14.16).
Claramente se verifica que a
festa dos tabernáculos (Sukot) aparece sendo celebrada no fim dos tempos. Aí
fica uma pergunta para aquelas pessoas que dizem que as festas bíblicas foram
abolidas e que já não são mais importantes: como uma festa abolida
aparece sendo celebrada por fim dos tempos? E ainda por cima com a
importância suficiente para ser mencionada na Bíblia de forma tão veemente.
A Bíblia confirma que as solenidades
bíblicas são perpétuas. Em Levítico 23.42 diz assim:
E celebrareis esta
festa a YHWH por sete dias cada ano; estatuto perpétuo é pelas vossas gerações;
no sétimo mês a celebrareis. (Lv 23.42)
A palavra perpétua, segundo a
definição em dicionário, diz respeito a algo que existe para sempre, vitalício,
imutável, inalterável, e que não fica obsoleto.
Voltando ao texto de Zacarias,
ele informa:
E acontecerá que, se alguma
das famílias da terra não subir à Jerusalém, para adorar o Rei, YHWH dos
Exércitos, não virá sobre ela a chuva (a chuva - temática da chuva está muito
associada a festa dos tabernáculos porque a festa dos tabernáculos acontecia
numa época um pouco anterior justamente o período das chuvas) e se a família
dos egípcios não subir, nem vier, não virá sobre ela chuva. Virá sobre eles a
praga que YHWH ferirá os gentios que não subirem a celebrar a festa dos
tabernáculos. Este será o castigo do pecado dos egípcios e o castigo do pecado
de todas as nações que não subirem a celebrar a festa dos tabernáculos. (Zc
14.17,18)
Até aqui vimos o seguinte: as
famílias da terra sobem também para celebrar a festa dos tabernáculos.
Inclusive é dito aqui que não é uma ação opcional. YHWH diz que é pecado se
essas famílias não subirem para celebrar a festa dos tabernáculos.
E essa festa não é uma
festa exclusivamente de judeus, mas uma festa que se aplica a todos.
Que conclusões podemos chegar
após a leitura desses dois textos:
• As solenidades bíblicas não
foram abolidas e que duram eternamente;
• As solenidades bíblicas são
para todas as nações de seguidores Yeshua e não apenas para os Judeus.
Segundo motivo pelo qual devemos
celebrar as festas bíblicas:
PAULO X SOLENIDADES
BÍBLICAS
Por que Paulo? Porque muitos
dizem que Paulo aboliu as festas. E aí quando dizem que Paulo aboliu as festas
normalmente o texto que se usa é o texto de Romanos ou texto de Colossenses,
que são os dois principais. Existem alguns outros, mas seguem mais ou menos na
mesma lógica:
Um faz diferença
entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja
inteiramente seguro em sua própria mente. Aquele que faz caso do dia, para o
Senhor o faz e o que não faz caso do dia para o Senhor o não faz[...] (Rm
14.5,6)
Aí dizem aqueles que se opõem as solenidades
bíblicas o seguinte: para mim não faz diferença um dia para o outro, então eu
não sou obrigado a cumprir as solenidades bíblicas.
E o texto de Colossenses 2.16 diz
assim:
Portanto, ninguém
vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua
nova, ou dos sábados. (Cl 2.16)
Quais são os problemas dessa
leitura:
1) O primeiro problema é o
seguinte: Precisamos decidir quem está certo, se é Paulo ou se é Zacarias.
Zacarias demonstra claramente que as solenidades bíblicas serão celebradas no
final dos tempos, ou seja, as solenidades bíblicas permanecem contínuas em sua
observação, conforme diz a Torah. Então, Paulo estaria automaticamente errado
se Paulo estivesse tendo isso em mente, de fato. Agora, se Paulo está certo,
então, nós não poderemos ficar com texto de Zacarias porque são textos
naturalmente contraditórios por essa leitura.
Porém, uma leitura alternativa é
perfeitamente possível. Isso não é difícil de se conseguir. Porque se olharmos
para o contexto da citação em Colossenses, veremos que Paulo falava contra
tradições e não contra as festas bíblicas:
Tende cuidado,
para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo
a tradição dos homens[...] (Cl 2.8)
As solenidades ordenadas por YHWH
não são tradições dos homens. Não dá para imaginar que algo que YHWH determinou
em sua Torah seja considerado como uma tradição. Tradição é algo que
naturalmente é criado pelo próprio ser humano.
Veremos alguns exemplos de
tradições contra as quais Paulo fala e é evidente no texto. Porém, é importante
destacar que, quando Paulo fala contra as tradições, não significa dizer que
Paulo seja contra uma tradição si, mas sim contra a imposição da tradição, o
que se tornou em um grande problema dentro do Judaísmo. Aliás é um problema
enorme até hoje. Uma série de elementos que deveriam ser tradição são
impostos como norma de vida religiosa, como se YHWH as tivesse determinado.
Algumas dessas tradições eram
simplesmente dias comemorativos. A Enciclopédia Judaica nos diz o seguinte:
“Os judeus de
Alexandria observavam dias memoriais alegres: um para comemorar seu escapar de
Ptolomeu VII (3 Mac 4.36), outro em honra à tradução da Bíblia para o grego”.
Esses são dois eventos relacionados
que não estão na Bíblia. Não há nenhum problema, porém, muitos desses dias eram
impostos pelas comunidades judaicas.
2) Segundo: Temos acréscimos sim
às Escrituras (até de “sábados”). Isso vemos no manuscrito do Mar Morto
11Q19, que é o chamado manuscrito do Templo, na coluna 14:
“No primeiro dia
do primeiro mês é o princípio dos meses do ano não fareis nenhuma obra.”
A Bíblia até menciona o primeiro
mês do ano no seu calendário, porém, a Bíblia não diz que o primeiro dia do
primeiro mês é um sábado, é um dia para não se fazer obra. A Bíblia em momento
algum afirma isso. Portanto, aqui temos um acréscimo de um sábado, de um shabat
que não estava na Bíblia.
No Talmude, encontramos rabinos
procurando justificar alguns costumes que foram importados dos pagãos e incorporados
em Chanucá, como a Calenda e a Saturnália, dizendo o seguinte: “não, os
pagãos distorceram algo que foi criado por Adão”. Vejam o que diz o Talmude
Bavli e Avoda Zará 8A:
“Nossos rabinos
ensinaram: [Adão] apontou ambos [ie. a Calenda e a Saturnália] por festas.
Agora, ele o fez em razão dos céus, mas os [pagãos] os apontaram em razão da
idolatria.”
Isso não é verdade. Com relação a
Saturnália, por exemplo, ela é muito, muito posterior, remonta a uma época do
império romano que já estava bem consolidado. Ou seja, não é uma festa que vem
dos tempos de Adão. E segundo, isso aqui é obviamente um pretexto para se
celebrar uma festa pagã.
O que se percebe com isso é o
seguinte: essas festas estavam sendo utilizadas e impostas nas comunidades
judaicas e havia uma grande confusão com relação a elas, porque elas eram
colocadas como festas obrigatórias e não eram sequer solenidades bíblicas
estabelecidas por YHWH. E é justamente essas tradições humanas, impostas sobre
os seguidores de Yeshua é que Paulo fala claramente.
Vejamos agora o terceiro motivo
pelo qual devemos celebrar as solenidades bíblicas:
FALAM DA OBRA DE YESHUA
Veremos um exemplo de como isso
acontece. Vamos analisar a festa dos tabernáculos. A Bíblia diz o seguinte
sobre a festa dos tabernáculos em Levítico 23.41,42:
E celebrareis esta
festa a YHWH por sete dias cada ano; estatuto perpétuo é pelas vossas gerações;
no mês sétimo a celebrareis. Sete dias habitareis em tendas[...] (Lv 23.41-42).
Além disso a Mishná, relata os
seguintes costumes sobre a festa dos tabernáculos:
“E candelabros
dourados eram postos com quatro cubas douradas no topo[...] Os candelabros
tinham cinquenta cúbitos de altura e, do monte do Templo, alcançavam toda
Jerusalém.” (Suká 5.2)
A festa dos tabernáculos é também
conhecida como festa de luzes, sendo este um elemento muito marcante. Isso
acontecia principalmente durante a cerimônia da libação, uma cerimônia
associada a salvação. Como salvação e luz estão intrinsecamente associadas
havia, então, essa prática.
Os sacerdotes colocavam os
candelabros no pátio do Templo, iluminando tudo ao redor. Aquela luz que vinha
do Templo emanava por toda a Jerusalém e as próprias pessoas, o próprio povo
também nas praças colocavam os seus candelabros para também iluminarem os
locais. Era uma festa muito bonita.
Sabemos que Yeshua nasceu nessa
época de festa bíblica. E sabe por quê? Porque sendo uma festa de peregrinação,
Yossef (José) e Miriam (Maria) estavam peregrinando para Jerusalém. A partir de
então, se percebe alguns elementos que já dão indícios de que Yeshua é nascido
por volta da festa dos Tabernáculos. Isso é uma conclusão que inclusive os
principais historiadores também confirmam.
Eu não vou entrar em detalhes
porque não é o escopo deste artigo, mas vejam que coisa interessante. Em Lucas
2.7 aparece que Yeshua teria sido colocado numa manjedoura. O mais interessante
é que a palavra que aparece, tanto no grego quanto no aramaico, que é traduzida
normalmente como manjedoura também poderia ser traduzida como uma tenda, com
uma suká.
Yeshua nasceu por volta da época
da festa dos tabernáculos e é posto no local que pode ser traduzido como tenda.
Então aqui fica muito claro que, na realidade, Yeshua não foi posto uma
manjedoura, mas foi posto em uma suká.
E vejam só outro fato
interessante. Se pegarmos esses elementos da festa dos tabernáculos e lermos
João cap. 1, perceberemos que João estava fazendo um estudo em cima da temática
da festa dos Tabernáculos quando ele fala do nascimento de Yeshua. Porque ele fala que o verbo encarnado
tabernaculou. A palavra que em algumas tradições aparece como habitou é
tabernaculou entre nós. Então, vejam que fato interessante e que tem a ver
justamente com a festa dos tabernáculos.
Vemos também que João usa a
palavra verbo e usa a palavra luz nesse mesmo capítulo para se referir a Yeshua,
os quais são elementos da festa dos tabernáculos. Portanto, nós tabernaculamos
com YHWH ou podemos dizer que Ele tabernaculou em nosso meio.
Pense você em Jerusalém naquela
escuridão. O monte do templo ficava mais acima. Tinha uma panorâmica da cidade.
De repente aquela luz do candelabro do templo brilhava sobre as trevas de
Jerusalém. Exatamente essa imagem que João constrói quando ele fala do
nascimento de Yeshua.
Essa é uma simples conexão das
festas bíblicas com Yeshua. Existem outras muito, muito mais profundas do que
isso que encorajo o leitor a estudar.
Quarto motivo pelo qual as festas
bíblicas são importantes:
ENSINAM SOBRE NOSSA JORNADA
ESPIRITUAL
As solenidades bíblicas podem ser
separadas em dois grupos: festas de Primavera e as festas de Outono.
As festas de Primavera:
Temos primeiramente o Pessach, chamado Páscoa, cuja temática é
essencialmente libertação e salvação. Então, pense na sua vida espiritual. A
primeira coisa que acontece com você é ser liberto, ser salvo da escravidão do
pecado, exatamente como no Pessach aconteceu com o povo.
Em seguida, logo depois disso,
vemos Matzot, a festa de pães ázimos. E os pães ázimos, o eliminar o
fermento de casa, representa também o processo de expurgar o pecado, de remover
o pecado das nossas vidas. Então, você é salvo e começa um processo na sua vida
de se livrar do seu pecado.
E o que acontece depois disso em
termos de cronologia das solenidades bíblicas?
Temos Shavuot, que é a festa da
recepção da Torá e da recepção da Ruach HaKodesh/ Espírito de Santidade. Nós
vemos a recepção da Torah, no “Antigo Testamento”, e a recepção do
Espírito de YHWH, no “Novo Testamento”.
Isso tem muito a ver também com a
nossa vida espiritual, porque você é salvo, depois você começa a expurgar o seu
pecado e em seguida, você está pronto para começar a receber a instrução da
Torá para viver uma vida em santidade para com os mandamentos de YHWH e recebendo
a Ruach Hakodesh, o Espírito Santo, para te permitir viver uma vida de
santidade. Inclusive, é dito no “Novo Testamento”, que o Espírito Santo
foi dado àqueles que obedecem. Justamente, o Espírito Santo tem esse objetivo
de facilitar nosso viver no reino de YHWH.
As festas de Outono.
Temos a primeira delas Yom Teruah, que é o dia do brado ou dia do toque da
shofar, que tem a ver com o anúncio do reino de YHWH.
Então, reparem, em um fato
interessante. Você já foi salvo, já começou a expurgar o pecado e você já
começou aprender a viver os mandamentos de YHWH e recebeu o Espírito para poder
te auxiliar a viver no reino de YHWH. E aí você chega para o ponto do anúncio
do reino. Esse é o momento em que nós devemos entender que o reino de YHWH está
próximo e que o reino dEle não é unicamente uma vida voltada para nós mesmos,
mas voltada para um reino que virá e que precisa, inclusive, ser anunciado.
Esse é o próximo passo numa etapa de desenvolvimento espiritual.
Assim sendo, a próxima etapa que
sucede a isso é justamente a temática do Yom Kipur, que é o afligir a alma, que
é o negar-se a si mesmo. Porque se há um reino e se eu devo viver em prol do
reino eu não devo mais buscar o que é melhor para mim. Eu devo buscar o que é
melhor para o reino. Eu devo servir ao reino e não servir a mim mesmo.
E a partir daí vamos para a
temática de Sukot, Tabernáculos, que é o momento seguinte ao afligir de sua
alma, de negar a si mesmo para, a partir desse ponto começar a experimentar o
que de fato é uma vida de tabernacular com Yeshua.
Inclusive, a festa dos
Tabernáculos se refere a um tempo em que o povo habitava no deserto, porém,
havia fortemente a presença de YHWH como uma nuvem durante o dia e uma coluna
de fogo durante a noite. Então, YHWH estava permanentemente com o povo.
Da mesma maneira, entendemos que
devemos viver no deserto até chegar à terra da promessa. Porém, estamos alegres
porque tabernaculamos com Yeshua.
E por fim, Shemini Atseret que é
o último dia que se sucede a Sukot, que é o oitavo dia, que trata da promessa
de uma nova criação.
Tabernáculos se refere a um
ciclo. O número sete na Bíblia tem essa ideia de um ciclo de tempo e Shemini
Atseret, que é o oitavo dia já se refere a um novo ciclo, ao início de um novo
ciclo que trata do quê? Da promessa de
uma nova criação, de uma nova vida.
Ao olhamos para nossa vida,
veremos nosso sofrimento e as perseguições por conta de nossa Fé em Yeshua.
Porém, recebemos a promessa de uma nova criação, de novos céus e de uma nova
terra.
E assim como as festas bíblicas
são cíclicas, acontecem ano a ano, a nossa vida espiritual é cíclica. A gente
não simplesmente estaciona nessas fases, mas a gente cicla nessas fases. Então,
você pode também olhar para as festas bíblicas e perceber em que ponto da sua
jornada espiritual você está e a partir daí, buscar o que você precisa para o
seu desenvolvimento.
Quinto motivo:
A CRONOLOGIA DO FIM DOS
TEMPOS
As festas bíblicas também ensinam
sobre a cronologia do fim. Vamos comparar aqui algumas passagens bíblicas:
Fala aos filhos de
Israel, dizendo: No sétimo mês, ao primeiro dia do mês, tereis descanso,
memorial com sonido de trombetas, santa convocação. (Lv 23.24)
Essa é uma festa que sempre foi
bastante misteriosa. Que tipo de memorial essa festa se referia. A Bíblia não
fala, ela simplesmente diz que nós temos um memorial do toque do shofar, toque
da trombeta, porém ela não diz o que isso simboliza.
Então os rabinos, com o passar do
tempo chegaram à conclusão de que isso se refere ao fim dos tempos. Vejamos
aqui uma outra passagem:
Porque o mesmo
Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de
Elohim; e os que morreram no Messias ressuscitarão primeiro. (1 Ts 4.16)
Veja que interessante. Sha’ul
(Paulo) sabia desse entendimento sobre Yom Teruá, o dia do toque do shofar se
referindo ao fim dos tempos e usa esse entendimento em Tessalonicenses. Podemos
verificar que as solenidades bíblicas nos ensinam sobre essa cronologia, como
estampado aqui, onde desde os tempos antigos, Yom Teruá é associado ao dia do
juízo na tradição judaica.
Não é à toa que em Daniel 7.25
lemos que o inimigo mudou os tempos de YHWH. Por que Yeshua nos manda estarmos
atentos aos sinais que vão preceder a sua volta? Mas para estarmos atentos a
esses sinais, precisamos conhecer as solenidades bíblicas.
Esse é simplesmente um exemplo de
como as solenidades bíblicas estão relacionadas ao fim dos tempos. Existem
inúmeros exemplos de outros elementos das solenidades bíblicas que se referem
ao fim dos tempos.
Ora, se você se esquece das solenidades
bíblicas, se você muda o tempo de celebração delas, essa conexão que elas
possuem com período do fim dos tempos se perdem para os seguidores de Yeshua.
Creio que se conseguiu perceber a
grande importância que as solenidades bíblicas tem para nós. O fato de que elas
não foram abolidas, que continuam bem presentes em nossos dias, servem como
marcadores da obra e dos tempos de YHWH.
Sha’ul Bentsion
Texto revisado por Francisco Adriano
Germano
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