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Mostrando postagens de junho, 2021

MORAL VERSUS DECISÕES POLÍTICAS

  A pandemia de coronavírus levantou uma série de profundas questões morais e políticas. [1] Até onde os governos devem ir à tentativa de impedir sua propagação? Até que ponto deve restringir os movimentos das pessoas à custa de violar suas liberdades civis? Até que ponto deve impor uma repressão às empresas à custa de levar muitas delas à falência, tornando uma parcela da população desempregada, construindo uma montanha de dívidas para o futuro e mergulhando a economia na pior recessão desde a década de 1930? Esses são apenas alguns dos muitos dilemas de partir o coração que a pandemia impôs aos governos e a nós.   Surpreendentemente, quase todos os países adotaram as mesmas medidas: distanciamento social e bloqueio até que a incidência de novos casos atingisse seu pico (a Suécia foi a exceção mais visível). As nações não contavam o custo. Virtualmente, por unanimidade, eles colocaram a salvação da vida acima de todas as outras considerações. A economia pode sofrer, mas ...

A HISTÓRIA DOS SEGUIDORES DE YESHUA

  O propósito deste estudo é apresentar alguns relatos históricos dos judeus que creram em Yeshua, durante o período de 35 a 150 d.C. (aproximadamente) ou seja, dos primeiros crentes, das suas crenças e práticas, do seu relacionamento com os demais grupos judaicos e posteriormente com as congregações dos gentios.   Há muita coisa que não iremos tratar aqui. Você pode ler diretamente no livro de Atos, apesar de comentarmos algumas das coisas que estão escritas lá.   OS SEGMENTOS DO JUDAÍSMO DO PRIMEIRO SÉCULO   Sabemos por meio dos historiadores, das profecias do livro de Daniel, dos Targums (interpretações da Tanach em aramaico) e de outras literaturas rabínicas que havia muitos segmentos (seitas) judaicas na época de Yeshua e todos aguardavam pela chegada do Messias. Essas seitas normalmente se agrupavam em quatro principais grupos: Fariseus, Saduceus, Essênios e Zelotes.   Segundo alguns historiadores, esses grupos podiam ser constituídos de ...

QUANDO OS DESEJOS ESTÃO NO COMANDO

  Um escorpião, não sabendo nadar, pediu a uma tartaruga que o carregasse em suas costas através de um rio.   - Você está louco? - exclamou a tartaruga - Você vai me picar enquanto eu estiver nadando e eu vou me afogar. Por que eu te ajudaria?   - Minha querida tartaruga - riu o escorpião - Não seja tola. Se eu a picasse, você se afogaria e eu me afogaria junto com você. Onde está a lógica nisso?   - Você está certo! - Exclamou a tartaruga - Ok, suba aí nas minhas costas e eu te levo!   O escorpião subiu nas costas da tartaruga e começaram a travessia. Porém, quando ainda estavam na metade do rio, o escorpião deu uma forte picada na tartaruga. Já sentindo os efeitos do veneno e sabendo que em breve morreria, a tartaruga questionou, sem entender a atitude do escorpião:   - Me explique, seu louco! Você mesmo disse que não havia lógica em me picar. Então por que você fez isso?   - Não tem nada a ver com lógica - disse o escorpião...

O NOVO TESTAMENTO FOI MESMO ESCRITO EM GREGO?

    Quando enfatizamos a restauração do nome hebraico de Yeshua não raro nos deparamos com o argumento de que os apóstolos, sob inspiração da Ruach HaKodesh (Espírito da Santidade), escreveram em grego e que empregaram livremente termos como “Theos” em lugar de Elohim, “Kurios” em lugar de Adonai e “Iesous” em lugar de Yeshua. Argumentam alguns que a forma “Iesous” teria sido criada pelos sábios judeus ao traduzirem a Septuaginta [1]  muito antes de se produzir o "Novo Testamento" .   Abraçamos esses termos no passado porque nossas mentes se recusavam a ir além da comida enlatada que nos era servida. Uma investigação preliminar já nos fornecerá pratos mais apetitosos, e com um colorido de verdade mais atraente.   Inicialmente nomes próprios normalmente não se traduzem, apenas se transliteram, ou seja, se procuram as letras correspondentes ao mesmo som original na língua final. E nos casos em se traduz um nome, que seja um nome que preserve o signi...