Introdução O ano é 405 d.C. No auge de Roma recém-fortalecida por seu famoso Concílio de Nicéia, um bispo de nome Jerônimo conclui a sua tradução da Septuaginta para o Latim. Essa tradução populariza exatamente o conceito que fez do Cristianismo, a nova roupagem da antiga religião pagã romana, tão popular no império. Muitos esforços foram feitos por Inácio, Constantino e outros “pais da igreja” , para estabelecer uma religião unificada, desconectada do judaísmo e que assegurasse a pax romana . Afinal, quem controla a religião, controla as massas. Quem controla as massas, controla o império. Essa religião híbrida, que tomou emprestado alguns conceitos judaicos da seita dos nazarenos, na realidade, manteve antigas estruturas do politeísmo romano, de modo que os pagãos pudessem, confortavelmente, encontrar o seu nicho na nova fé. Séculos mais tarde, esse processo foi repretido para sincretizar o Catolicismo com as religiões de matriz afro, no Brasil colonial.
Seguimos os mandamentos da Torah, segundo as interpretações de Yeshua Rabeinu (que é chamado popularmente de Jesus)