Por que Jacó? Essa é a pergunta que nós fazemos repetidamente ao lermos as narrativas do Gênesis. Jacó não era como Noé: justo, perfeito em suas gerações, aquele que andava com Elohim. Ele não deixou, como Abraão, sua terra, sua terra natal e a casa de seu pai em resposta a um chamado divino. Ele não se ofereceu como sacrifício, como Isaque. Ele também não tinha o ardente senso de justiça e disposição para intervir como no início da jornada de Moisés. No entanto, somos definidos para sempre como os descendentes de Jacó, os filhos de Israel. Daí a força da pergunta: Por que Jacó? A resposta, parece-me, está sugerida no início da parashá desta semana. Jacó estava no meio de uma jornada, entre um perigo e outro. Ele havia saído de casa porque Esaú havia jurado matá-lo quando Isaque morresse. Ele estava prestes a entrar na casa de seu tio Labão, o que por si só o apresentaria a outros perigos. Longe de casa, sozinho, ele estava em um ponto de vulnerabilidade máxima. Ao pôr do s
Seguimos os mandamentos da Torah, segundo as interpretações de Yeshua Rabeinu (que é chamado popularmente de Jesus)